sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Talvez nos reencontremos com o coração maduro


Foi amor, é amor...
Não sei bem qual a ordem.
Foi amor desde do primeiro "oi",
das implicâncias...
mal sabíamos o que a vida nos reservava.

Continuou amor depois do primeiro beijo,
depois dos planos para uma vida a dois,
até depois das discussões acesas
e das juras de "nunca mais te ver..."

Agora?! Não sei se é amor,
restou apenas a dor,
e umas lindas recordações para escrever...

Não sei se é amor,
talvez me iluda achando que é só orgulho da tua parte
e que ainda me amas quando na verdade, todo este amor
está guardado numa caixinha, em cima do armário.

Talvez as vezes desabe lá de cima
e te aperte a saudade.
Talvez, sentes ainda o meu cheiro,
quando passas junto daquela cafeteria pequena
à beira-mar,
ou talvez, já nem te lembres que eu gosto de café...

Talvez queiras trocar as noitadas com amigos,
por madrugadas ao telefone comigo,
para certificares que és a última pessoa a desejar-me boa noite...

Talvez, nos reencontremos com o coração maduro...
por agora sento-me aqui para escrever no papel as saudades!

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